:: EDIÇÃO 014 :: Percepções

PERCEPÇÕES – PARADIGMA DA LINGUAGEM

A linguagem é um sistema de signos intersubjetivos, que pretende representar a realidade no expressar o pensamento como veículo da comunicação humana, pois além de ser a mediação é elemento estruturador das relações, ou seja, a intercomunicação entre sujeitos.

O paradigma da linguagem sustenta-se na ideia de que os sujeitos, baseiam-se suas decisões numa intencionalidade subjetiva na autonomia das ideias traduzida em teorias interpretativas da realidade.

Pretensões…, expressam os críticos do Paradigma da Linguagem, pois nenhum modelo teórico dá conta de assimilar a complexidade do que existe, são diferentes pluralidades de linguagens, diferentes leituras da realidade decorrentes da cultura, das subjetividades. 

Os sentidos que atribuímos às coisas vão dando forma às experiências, os fatores sociais e culturais constituem a linguagem, constroem significados, estabelecem maneiras de agir, de sentir, de falar, práticas discursivas (linguagem) que constroem sujeitos, modos de agir,” etc.

Na relação entre sujeitos e proposições, não se trata apenas de uma comunicação, trata-se do modo que a linguagem é estabelecida entre os sujeitos através das justificações e com isso assegurar o compartilhar dessa “realidade”. 

Referências Bibliográficas

BENVENISTE, E. Da subjetividade na linguagem. In: Problemas de Linguística Geral I. 3. ed. São Paulo: Pontes, 1991.
GERALDI, J. W. Portos de passagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
MARQUES, Mário O. Conhecimento e modernidade em reconstrução. Ijuí: Editora Unijuí,1993.
MARCONDES, Danilo. Duas concepções de análise no desenvolvimento da filosofia analítica. In: CARVALHO, Maria Cecília M. (Org.) Paradigmas filosóficos da atualidade. Campinas, Papirus, 1989.
OLIVEIRA, M. A. de. Reviravolta linguístico-pragmática na filosofia contemporânea. São Paulo: Loyola, 1996. 
RAJAGOPALAN, K. Nova pragmática: fases e feições de um fazer. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.




Rovany Pimenta
61 anos de vida e Fé cristã. Doutor em Fenomenologia Existencial. Mestre em História Social. Pós-Graduado em: Teologia Filosófica Educacional; Psicoterapia de Orientação Analítica; Gestão em Educação e de Pessoas; Psicopedagogia – Aperfeiçoamento do Docente; Artes Cênicas – Educação Musical/ voz e regência. Bacharel em Teologia, Artes Cênicas e Psicoterapia de Orientação Analítica.
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