A linguagem é um sistema de signos intersubjetivos, que pretende representar a realidade no expressar o pensamento como veículo da comunicação humana, pois além de ser a mediação é elemento estruturador das relações, ou seja, a intercomunicação entre sujeitos.
O choque cultural é um fenômeno intrínseco aos encontros entre diferentes culturas, ampliando-se quando a linguagem, como veículo de expressão cultural, entra em jogo. A complexidade desse choque reside na maneira como a linguagem reflete e molda as tradições, crenças e normas sociais de uma comunidade. Este artigo busca compreender como a linguagem é central no contexto do choque cultural e como suas nuances influenciam as interações interculturais.
A linguística desempenha um papel fundamental na compreensão das complexas interações entre as diversas percepções da realidade. Através do estudo das línguas e da comunicação, os linguistas exploram como as diferentes culturas e grupos sociais podem ter visões contrastantes do mundo que os cercam. Esse choque de percepções da realidade é um tema recorrente na linguística, pois a língua é a principal ferramenta através da qual as pessoas expressam suas visões de mundo.
A relação entre forma e conteúdo é central na linguística, pois a língua é um meio para expressar conteúdo e moldar a forma. Para Saussure (2006), a língua é um sistema em que tudo se relaciona e em que nenhuma parte pode ser definida isoladamente. A forma e o conteúdo estão interligados e são inseparáveis na linguagem.
Investigar e estudar a história de um campo de conhecimento, suas origens e seu desenvolvimento, é investigar e estudar as mudanças que ocorrem nas línguas humanas, mudanças que passam no circuito da temporalidade e territorialidade.