Estabelecer um diálogo numa tentativa de leitura e aproximações que corroboram com a reflexão sobre recortes com o intuito de pensar em como o mundo de percepções, pode se mostrar estranho e desconhecido.
Entrelaçamentos e aproximações, podem trazer algumas observações pontuais da relação entre a literatura, a pintura, a escultura, a música, a linguagem, a arte como expressão estética em geral. Questões pautadas nas percepções e reflexões de regimes estéticos contribuem para se pensar o olhar sobre o instante de percepção da “coisa” do instante.
Tentativas de considerações em situações frente a um fato a contar e esquecer, um instante de breves diálogos entre os recortes, toma como familiar alguns traços característicos de um registro de episódios do cotidiano. Perceber e estranhar aquilo que por hora foi familiar. Jamais se conseguirá abarcar todas as “possibilidades” de um fato/objeto, haverá um algo que escapa.
Ver e estar no mundo estabelece o lugar no mundo, estamos sempre olhando para a relação entre as coisas e nós. Nesta relação entre as coisas e nós, são modos de vida, modos de tentar se comunicar, mesmo que possa suscitar algo inatingível no considerar que são recortes singulares, talvez únicos, ou seja, estamos a olhar uma suposta “realidade” que com o tempo, em alguma medida, desaprendemos. Contínuo devir, reservas de como uma suposta “realidade” não se esgota em si.