:: Edição 011 :: Editorial

PERCEPÇÃO PERMANENTE DO REMODELAR

Investigar e estudar a história de um campo de conhecimento, suas origens e seu desenvolvimento, é investigar e estudar as mudanças que ocorrem nas línguas humanas, mudanças que passam no circuito da temporalidade e territorialidade.

O fato é que as línguas humanas mudam no passar do tempo, não constituem realidades estáticas, sua organização estrutural se reorganiza continuamente no tempo, dinâmicas contínuas de alterações naquilo que é chamado Semiótico1 “A Semiótica é a ciência que estuda os signos, portanto, seu campo de estudo é amplo, pois abarca todas as linguagens (verbais e não verbais), já que cada linguagem é formada de signos que permitem a comunicação entre os indivíduos. Isso porque os signos estão associados a algum tipo de representação. Os signos são sinais indicadores de algo, dentro de um determinado contexto sociocultural. Os signos podem ser vistos em toda parte e estão relacionados a elementos naturais e culturais. Portanto, são signos, por exemplo: uma cor, um gesto, uma palavra, um ruído, um cheiro, uma carta, um acontecimento, uma música, um olhar etc. De acordo com o contexto em que estão inseridos, sempre associamos a eles alguma significação.” (“Semiótica” em: Link Direto) das Línguas.

A língua ao passar por mudanças envolve problematizações linguísticas no conviver e no relacionar do processo social histórico; no fluxo do tempo, palavras deixam de existir modificando a forma, função e/ou significado de narrativas e de discursos.

A heterogeneidade da língua e seu aspecto multifacetado, sugere possibilidades de mudanças no caminho da expansão por outras variedades da língua, deixando marcas sem prestígio social, um complexo jogo de valores sociais no campo da ética.

Questões sociolinguísticas postulam um conjunto de variedades das peculiaridades das experiências históricas e socioculturais do conviver dialógico dos sujeitos sociais e históricos, como se organizam socialmente, seus valores, visão de mundo, possibilidades culturais de meios de informação, experiências diversas e pluralistas dos sujeitos.

As variedades equivalem não em termos de melhor ou pior, de certo ou errado, servem para articular as experiências e vivências, paradoxos empíricos na dialética do intrincado universo das relações sociointeracionais.

Todas as Notas

[1] “A Semiótica é a ciência que estuda os signos, portanto, seu campo de estudo é amplo, pois abarca todas as linguagens (verbais e não verbais), já que cada linguagem é formada de signos que permitem a comunicação entre os indivíduos. Isso porque os signos estão associados a algum tipo de representação. Os signos são sinais indicadores de algo, dentro de um determinado contexto sociocultural. Os signos podem ser vistos em toda parte e estão relacionados a elementos naturais e culturais. Portanto, são signos, por exemplo: uma cor, um gesto, uma palavra, um ruído, um cheiro, uma carta, um acontecimento, uma música, um olhar etc. De acordo com o contexto em que estão inseridos, sempre associamos a eles alguma significação.” (“Semiótica” em: Link Direto)

Referências Bibliográficas

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Rovany Pimenta
61 anos de vida e Fé cristã. Doutor em Fenomenologia Existencial. Mestre em História Social. Pós-Graduado em: Teologia Filosófica Educacional; Psicoterapia de Orientação Analítica; Gestão em Educação e de Pessoas; Psicopedagogia – Aperfeiçoamento do Docente; Artes Cênicas – Educação Musical/ voz e regência. Bacharel em Teologia, Artes Cênicas e Psicoterapia de Orientação Analítica.
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