:: Edição 003 :: Editorial

EDITORIAL

Por uma concepção multidimensional – Territorialidades e Temporalidades

Usando uma análise crítico-reflexiva de abordagens, concepções do conceito de território e temporalidade, permite uma intenção de práxis dialógica e cooperada que é possível com a valorização da autonomia, da criatividade, das identidades e da busca do conhecimento.

A operacionalização dos conhecimentos para uma reflexão, não é uma tarefa simples. Para construir aportes crítico-reflexivos é necessário buscar distinções entre os conceitos de espaço e de território, se debruçar em obras que ajudam a conceituar. 

Há um marco temporal que aponta a emergência dos conceitos marcados pela renovação de mentalidade, contribuições que pontuam a importância da concepção multidimensional, da relação espaço-tempo, que propõe ações voltadas para atitudes colegiados e cooperativadas.

Perspectiva fenomenológica voltada para o ambiente de relações culturais e de diferentes formas epistemológica e ontológicas, relações de compreensão pluridimensional, construção histórica e relacional de identidades e de movimento de acordo com opções teórico-metodológicas.

Além de refletir caminhos como concepções, é produtivo fazer delineamentos de tendências que estão atrelados aos processos de renovações sócio relacionais, refletir a dinâmica social de modo crítico na busca de construção de novos arranjos com o foco analítico permanente e continuado, para que se possa sensibilizar diante das territorialidades e as temporalidades.

O tempo e o território, são processuais e relacionais e estão em íntima relação com o espaço. Há o tempo da coexistência e o tempo histórico cuja unidade está na relação espaço-tempo que fazem parte de relação entre diacronia-sincronia, do passado-presente-futuro formada por processos existenciais.

Há múltiplas temporalidades em cada território, produto e condição das relações, pluridimensional, com objetivações/formas/relações sociais e subjetivações/significados, redes e fluxos de sujeitos conscientes e de atuação que possam inovar, gerir autonomia numas práxis de renovações constantes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Maria da Conceição de. Mapa Inacabado da Complexidade. In: SILVA, Aldo A. Dantas; GALENO, Alex. Geografia: Ciência do Complexus. Porto Alegre: Sulina, 2004. BRASIL. BREITBACH, Áurea Corrêa de Miranda. Estudo sobre o conceito de Região. Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser, 1988. 

 

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e Práticas de Ensino. Goiânia: Alternativa, 2005. 

 

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 12º ed. São Paulo: Editora Ática, 1999. DIAS, Leila Christina. Os Sentidos da Rede: Notas para a discussão. In: DIAS, Leila Christina; SILVEIRA, Rogério Leandro da. Redes, Sociedade e Territórios. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005. 

 

DIAS, Leila Christina. Redes: emergência e organização. In: CASTRO, Iná Elias de, GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia: Conceitos e Temas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. 

 

SAQUET, Marcos Aurélio. Por uma geografia das territorialidades e das temporalidades: uma concepção multidimensional voltada para a cooperação e para o desenvolvimento territorial. 2. ed. Rio de Janeiro.




Rovany Pimenta
61 anos de vida e Fé cristã. Doutor em Fenomenologia Existencial. Mestre em História Social. Pós-Graduado em: Teologia Filosófica Educacional; Psicoterapia de Orientação Analítica; Gestão em Educação e de Pessoas; Psicopedagogia – Aperfeiçoamento do Docente; Artes Cênicas – Educação Musical/ voz e regência. Bacharel em Teologia, Artes Cênicas e Psicoterapia de Orientação Analítica.
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