O desenvolvimento tecnológico e as efêmeras mudanças de pensamento social e político criaram um ambiente para o aparecimento de diferentes visões estéticas. Podemos observar que assim como a vida, a estética não é estática, está em constante mudança, evoluindo a partir do meio.
Diante deste fato dinâmico, para se chegar a estética através da pluralidade de sinergias constantes no meio, é preciso aculturação; processo de troca entre culturas diferentes a partir de sua convivência, de forma que a cultura de um sofre ou exerce influência sobre a construção cultural do outro.
Como a estética é um ramo da filosofia que tem por objetivo o estudo da natureza, da beleza e dos fundamentos da arte, precisaremos de algumas lentes como a temporalidade, a territorialidade, a aculturação, para considerarmos o que seria o belo, para podermos estar sensíveis a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, bem como as diferentes formas de arte e da técnica artística: as ideias de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes.
A convivência com essas lentes nos fará observar que a estética também pode ocupar-se do sublime, ou da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.
Umberto Eco em seu livro História da Beleza, traz a reflexão de que precisamos considerar a beleza não como um dado absoluto, mas antes como um juízo inconstante, variável geográfica, histórica e culturalmente.
47 anos de vida e Fé cristã. Mestre em Educação. Pós-graduado em Aperfeiçoamento de Docência com Psicopedagogia. Licenciatura Plena em música. Bacharel em Composição. Bacharel em Gestão e Administração Eclesiástica e Música Sacra.