Estabelecer objetivo na elaboração de uma lógica da identificação do sujeito, formula no intento do que permite dar conta da constituição desse mesmo sujeito, significâncias de uma relação aos projetos políticos e aos fenômenos de efeitos coletivos sociais, acolhidos na lógica da identificação.
Elementos permitem pensar a possibilidade, a partir de recortes de um olhar, da emergência de novas identificações individuais e sociais, bem como o estabelecimento do que se considera realidade e de uma ação política e o lugar do outro ser social/político.
A vida humana, projeto de vida que se constrói, ocorre numa sequência de fatos e acontecimentos que estimulam e fazem mudar ideias e pensamentos sobre alguém ou algo. Nossas percepções e afetos, sobre a história da relação que construímos, aparecem indagações pertinentes: equívocos com relação a? O que pensava sobre, baseado na minha imaginação? O que mudou? Questionamentos da base das mudanças? Qual seria a suposta realidade e qual a suposta ficção? Estamos iludidos, alienados?
A partir da análise atenta de proposições e de práticas reflexivas, é possível o inventar, ato criativo do sujeito, uma nova causalidade para dar conta de eventos e de vivências de sujeitos escolhidos e acolhidos numa inovadora perspectiva, ou seja, a relação do sujeito consigo mesmo e com a suposta realidade que o funda e sobre a que se interroga.
O sujeito que se pergunta é capaz de dar conta do perguntar a partir de uma ambiência de acolhimento, um lugar de enunciação e ao mesmo tempo lugar de uma nova lógica de operações e resultados.
Um determinado modo de nos entendermos a nós mesmos a partir dessa nova pergunta em relação com o que seria a suposta realidade produzida pela nova lógica que se estabelece.