Processos de desestabilizações do sujeito são capazes de criar alterações nas relações e nos vínculos sociais, são princípios de incertezas e de imprevisibilidades de múltiplas e variantes possibilidades de observação e absorção dos acontecimentos.
A suposta realidade está constantemente sendo construída a partir do que se dá por meio da percepção que o sujeito tem dessa mesma realidade; realidade e observação são coisas diretamente proporcionais.
A percepção que o sujeito tem de si mesmo, no que é possível poder conhecer e avaliar a si mesmo, constitui um processo íntimo e singular a partir dos registros da memória, ou seja, o processo das instâncias dos acontecimentos do passado e do presente.
Nesse sentido como um constructo do existir, a vida que passa, sustenta universos múltiplos, questionáveis, em constante mudanças, como potencialidades para o “vir a ser”, variáveis de espaço e tempo que deixam tensões que se manifestarão como um deslocamento tornando possível e substancial a importância de intermediar à “realidade da vida” em toda e qualquer história da vida.