A palavra experiência vem do latim experiri, provar (experimentar), um encontro ou uma relação com algo que se experimenta, que se prova, o percorrido, a passagem: dimensão de travessia e perigo.
O saber de experiência se dá na relação entre o conhecimento e a vida humana, não se trata da verdade do que são as coisas, mas do sentido ou do sem-sentido do que nos acontece, um saber particular, subjetivo, relativo, contingente, pessoal.
Refletir sobre o que acontece no próprio fazer, faz referência ao reconhecimento e valorização da experiência, uma apropriação pessoal; para alguns a experiência remete à história de vida, para outros, ela se associa muito mais ao sentido dado.
Pensar está na possibilidade de se elaborar distinções que conduzam à clareza, permeado pelo tempo e pela imaginação, que vai além do mundo predeterminado pelos padrões e normativas estabelecidas.
Na experimentação do pensamento, produzida na vivência coletiva e dialógica a experiência é sempre singular, de cada indivíduo; apesar da singularidade, a experiência produz pluralidade, novos conceitos ou se debruçar em antigos conceitos no sentido de ressignificá-los, de modo a servirem como possibilidade de pensar e descrever o mundo.
Assumir uma postura de experimentação do pensamento, é visar a criação, rechaçando a transmissão de saberes e assimilação passiva dos conteúdos, provocando investigação e exploração de conhecimentos, otimizando a construção de uma experiência de pensar autônomo.