A questão do tempo e sua problemática vivenciada pelos indivíduos/sujeitos, partem de construções, observações, discursos variados com aspectos, envolvendo campos da filosofia, política, história, sociologia, fenomenologia, estética da arte…
Generalizações acentuadas da tecnologia, do consumo, da globalização, do mercado, da eficiência técnica, enfim, a presença da máxima do desempenho na cultura, para que os sujeitos sejam cada vez mais rápidos e mais inovadores.
Flexibilidade passa a ser o “just in time”; a multitarefa é um meio do sujeito dividir a sua atenção, na tentativa de abarcar todos os estímulos. Essa atenção se caracteriza por uma rápida mudança de foco entre diversas atividades, fontes informativas e processos aludem à noção de que a experiência da temporalidade se dê no compasso e com certa relação de autonomia.
Pensar supõe contextualizar, ou seja, situar-se no cenário onde se está inserido, no qual interfere e se recebe interferências, revelando determinantes e determinações sócio-históricas.
Reflexão sobre questões pertinentes ao contexto, lança um olhar sobre os paradigmas de desenvolvimento que influenciam as mudanças e caminhos que podem ser percorridos pelo indivíduo/sujeito na construção do modelo societário legitimado e considerado.
A história da humanidade se constrói fundamentada no modo como o homem estabelece sua relação com os outros homens e com o meio onde vive. Vivemos o sistema instituído e legitimado, determinando o modo de vida humana, e seus reflexos no desenvolvimento da ciência e de todo o resto.
O homem é entendido como “ser social” na dimensão de sua potencialidade política de intervir, modificar e transformar a natureza e a sociedade enquanto sobre desta influência que também o transforma.