“Procurou o pregador achar palavras agradáveis e escrever com retidão palavras de verdade”
Palavras. Podemos dizer que a escrita é uma busca por “achar palavras”. Considera-se das palavras o que as próprias palavras dizem de si mesmas, e pouca novidade acrescentamos a ela. A expressão “Procurou o pregador”, traz uma conotação de algo que foi dito e que deseja ser acessado. Observa-se a Velha Aliança, marcada por homens, profetas, sacerdotes, servos, escravos ou livres que buscavam palavras que poderiam expressar alguma revelação sobre Aquele que viria. O Próprio Verbo seria encarnado e todo sentido que estava sendo dito teria uma nova e completa transformação na pessoa Dele, Nova Aliança. Até mesmo a expressão do que dizemos a nosso próprio respeito seria transformada. Velho homem, novo homem. “A luz verdadeira que ilumina a todos os homens estava vindo ao mundo”. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Vimos a sua glória, a glória como a do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. Quão apropriadas as palavras de João, citadas no capítulo 1 versos 9 e 14 respectivamente.
Quando Jesus Cristo diz,
Ele é a personificação da pregação,
sendo o próprio pregador a concretização do que está sendo dito
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”
“Mulher, onde estão os teus acusadores?”
“Os teus pecados estão perdoados”
“A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”
Não há quem Ele não possa receber
nem causa que não possa defender
ou pecado que não venha perdoar
tão pouco graça insuficiente, ou limites para seu poder
A evidência “Verbo vivo que desceu do céu”, Nele tudo é perfeitamente realizável, concretizado em cumprimento a Palavra de seu Pai. O Pai da Palavra, o Filho da Promessa, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. Não há possibilidade de ficar indiferente a Ele, amado, rejeitado, aceito ou negado, Cristo o Senhor de um Reino Eterno.
“Lembra-te do teu Criador…” isso pode fazer a diferença na forma como vamos falar, bem como da nossa própria maneira de viver. Se com Ele vivemos e nos relacionamos, seja Sua Palavra a ecoar em nossos discursos. Se Ele é o fundamento, que sejam baseadas Nele nossas construções, edificações com sabedoria Daquele que é o Princípio. Conhecendo este plano, saberá perfeitamente a quem se refere. Porém, se desconhecido for, é do próprio Cristo que vem toda a revelação, através do Espírito.