O conceito “novo” pode se referir a algo que não existia antes ou que surge como uma mudança em relação ao que já existe. Alguns dos aspectos podem ser a inovação, a originalidade, a renovação, a mudança, o tempo. Em um sentido mais contemplativo, ele pode ser observado como uma oportunidade para o crescimento, a evolução e a transformação, tanto de forma pessoal como coletiva.
O “novo” sobre o aprendizado musical pode se referir a várias situações como inovações tecnológicas, gêneros e subgêneros emergentes, experimentações sonoras, mudanças culturais e sociais, introdução de uma nova visão estética, redefinições de convenções estabelecidas, são tantas as possibilidades. Na busca por algo que não seja apenas diferente, mas que também tenha um significado no contexto em que é criado e ouvido, o “novo” se faz presente.
Ainda nesse contexto, gostaria de destacar a inteligência artificial que tem o potencial de oferecer suporte no ensino da música assessorando na personalização do aprendizado, na criação e composição assistida, nos tutoriais virtuais, na criação de jogos e desafios musicais personalizados, apoiando a prática e treinamento auditivo, colaborando com análise e pesquisa musical, dando suporte na inclusão e acessibilidade, na pesquisa e desenvolvimento pedagógico, na colaboração de redes de aprendizado. São algumas aplicações que a inteligência artificial pode exercer no ensino da música, tornando o aprendizado mais acessível, personalizado e eficiente, promovendo ao mesmo tempo a criatividade e a inovação.
No cenário musical brasileiro, o “novo” tem se refletido nas complexas realidades culturais, sociais, políticas e econômicas do nosso país. Tem se feito presente através da diversidade cultural e identidade, tem falado dos conflitos e tensões sociais, da influência da mídia e da tecnologia, da globalização e do hibridismo cultural, tem sido espelho do cenário político econômico, tem falado sobre a sustentabilidade e do meio ambiente. Alguns cenários não são totalmente novos por uma série de fatores culturais que se mantêm ao longo de gerações. Podemos citar os estilos musicais como o samba, a bossa nova e o forró, por exemplo. Estes, recriados e reinterpretados, preservam elementos centrais que os conectam com suas origens.
Esses são alguns elementos que têm demonstrado como a música popular brasileira é rica e diversa, servindo muitas vezes como reflexo das experiências que compõem a sociedade brasileira em cada geração.