O sujeito se constitui num processo discursivo de práxis com um conjunto de saberes produzindo conhecimentos e memórias. Em decorrência das variáveis envolvidas e da complexidade das relações, da significação das palavras, significante e significados, deve-se perceber o discurso como resultado do meio social e do seu contexto.
Pensando o discurso, discute-se no seu acontecer, diversas verdades existentes nos vários “mundos” dos sujeitos, na ordem das normas para si próprios e para os que estão em seu entorno, por meio dos atos da fala.
Pinto (2006) considera o discurso como uma provisória fixação de sentido, ressaltando que a verdade é uma construção discursiva, logo, o sentido do discurso é delimitado de maneira arbitrária, pois nada assegura que o sentido deveria ser obrigatoriamente o que é.
“O discurso contém significados incorporados pelos sujeitos que os constroem ou são por eles sujeitados, além de provocarem efeitos concretos na forma das pessoas se relacionarem e nos rumos da história.”(Pinto,2006)
No discurso visa-se a percepção das condições de produção social, histórica e ideológica do discurso (GONDIM e FISCHER, 2009).
No discurso se constrói as percepções, relações e processos dos sujeitos nos seus formatos de laços sociais, as variantes temporais e os locais de onde são proferidos, assim é sempre relevante e importante uma percepção da linha lógica que o permeia.