Aprender é um processo auto-organizativo, resultado de uma rede de interações e/ou ‘saberes’.
A realidade tem características de fluidez e multidimensionalidade. Os acontecimentos, os eventos são experiências que emergem nas ações do viver e do perceber.
Contextualizar a ação de conhecer contribui para uma reflexão na medida em que carrega a intenção de dar conta das operações do observador numa nova perspectiva, uma outra lógica de pensar, lógica não linear e não determinista que questione a realidade, pois a significância está nos processos, nos mapeamentos e agenciamentos.
O observador pode favorecer a necessidade de uma nova epistemologia que dê conta dos processos dos seus laços sociais, das operações na ação de investigar, perceber, e estar disponível a construir-se, ato de autoconhecer.
A partir daí emerge o sentido da ação na ordem do posicionar-se como alguém que inventa o mundo e não o contempla somente. São situações que levam a se auto-organizar e a se (re)configurar, que é movimento da desarticulação para a articulação, cujo no processo vital, há uma reversão da troca de vivências e experimentos, com tendências sempre ao autocrescimento e desenvolvimento.