Aprender é um processo auto-organizativo, resultado de uma rede de interações e/ou ‘saberes’.
A realidade tem características de fluidez e multidimensionalidade. Os acontecimentos, os eventos são experiências que emergem nas ações do viver e do perceber.
Contextualizar a ação de conhecer contribui para uma reflexão na medida em que carrega a intenção de dar conta das operações do observador numa nova perspectiva, uma outra lógica de pensar, lógica não linear e não determinista que questione a realidade, pois a significância está nos processos, nos mapeamentos e agenciamentos.
O observador pode favorecer a necessidade de uma nova epistemologia que dê conta dos processos dos seus laços sociais, das operações na ação de investigar, perceber, e estar disponível a construir-se, ato de autoconhecer.
A partir daí emerge o sentido da ação na ordem do posicionar-se como alguém que inventa o mundo e não o contempla somente. São situações que levam a se auto-organizar e a se (re)configurar, que é movimento da desarticulação para a articulação, cujo no processo vital, há uma reversão da troca de vivências e experimentos, com tendências sempre ao autocrescimento e desenvolvimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELEUZE, Gilles. Espinosa. Filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002.
ESPINOSA, Bento. Ética. São Paulo: Abril, 1983. (Coleção “Os pensadores”).
MATURANA, Humberto. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
61 anos de vida e Fé cristã.
Doutor em Fenomenologia Existencial. Mestre em História Social. Pós-Graduado em: Teologia Filosófica Educacional; Psicoterapia de Orientação Analítica; Gestão em Educação e de Pessoas; Psicopedagogia – Aperfeiçoamento do Docente; Artes Cênicas – Educação Musical/ voz e regência. Bacharel em Teologia, Artes Cênicas e Psicoterapia de Orientação Analítica.