O papel do sujeito é ativo como intérprete da “realidade” onde é possível ter uma cosmovisão particular, uma cosmovisão como uma perspectiva idiossincrática1Maneira de ver, de sentir e de reagir, própria de cada pessoa; forma incomum, agir fora dos padrões normais, dos padrões esperados..
As formas de ver o mundo são tecidas a partir dos aspectos de intuição, fruição e afeição, conjunto de crenças mantidas do que faz sentido para a vida e pretendem responder às questões fundamentais da vida.
Um complexo de ideias e afetos que abrangem hábitos e tendências baseados em um sistema de propósitos que norteiam a ação e dão um sentido à vida, uma forma de ver e interpretar o mundo.
Cosmovisão é um conjunto de pressuposições que sustentam o homem no mundo em que vive, expressa em uma história ou conjunto de pressupostos, em que as suposições são os fundamentos sobre o viver.
Na Teologia, Cosmovisão é um assunto que pode despertar interesses metafísicos e epistemológicos, numa abrangência genérica há algumas críticas e objeções, é importante investigar e analisar a apropriação conceitual na interpluralidade dos campos de saber (Antropologia, Linguística, Sociologia, Fenomenologia, História, …).
As taxonomias2Do grego taxis, que é ordenação; e nomos, que é sistema, norma, é todo sistema de classificação que possui três características: cumulatividade, hierarquia e eixo comum; reorganizar o material ou combinar ideias, técnicas ou métodos., são correlacionadas e se completam, conferindo significados uns aos outros, relações entre uns e outros no tempo histórico; os campos compartilham semelhanças de Cosmovisão, cada um é singular em determinada temática.