Das coisas
De viver
Variável ou invariavelmente a vida acontece
Não que seja plena ou que todas as coisas valham a pena
Às vezes é só rima
Uma química que dissolutamente combina, mistura, age
A combinação das imperfeições unidas na ação de viver
Amor, regente da vida
Ama, completude
Plano é rumo, linha reta, rota calculada, ideia feita, coisa pensada
E perde o prumo, caminho escuro, aprende a caminhar não pelo que vê. Fé.
Aquela impressão, o tato o cheiro, de olhos fechados longe se pode ver
Hipervalorização das coisas
Justificação pela posse, distorce
Parece que coisa certa é coisa criada,
e para todas as outras que não se veem, planos
e para os planos metas, e para as metas tempo e execução
E de repente, caos.
Tudo muda, ou tudo deve mudar
nova rota, novas pontes, nova casa, novas fontes
Sem perceber a comandos obedece, fizeram-te máquina e adoece
Mas ainda não criaram a cura para tuas imperfeições
Reconhece-as, aceite-as, cuida delas e quem sabe poderá ver no teu caos as linhas das tuas marcas de viver ousadamente. Nas barreiras derrubas por tuas crises, batalhas na tua própria guerra vencida no detalhe de simplesmente amar viver.
Se te encantas com palavras, devo dizer delas ambiguidades.
Das incertezas de viver palavras são encantamentos, de fora ou de dentro, se toca, isso sim é coisa que vale.