:: EDIÇÃO 015 :: Prosa e Verso

DAS COISAS, DE VIVER

Das coisas
De viver

Variável ou invariavelmente a vida acontece
Não que seja plena ou que todas as coisas valham a pena
Às vezes é só rima
Uma química que dissolutamente combina, mistura, age
A combinação das imperfeições unidas na ação de viver

Amor, regente da vida
Ama, completude

Plano é rumo, linha reta, rota calculada, ideia feita, coisa pensada
E perde o prumo, caminho escuro, aprende a caminhar não pelo que vê. Fé.
Aquela impressão, o tato o cheiro, de olhos fechados longe se pode ver

Hipervalorização das coisas
Justificação pela posse, distorce

Parece que coisa certa é coisa criada,
e para todas as outras que não se veem, planos
e para os planos metas, e para as metas tempo e execução
E de repente, caos.
Tudo muda, ou tudo deve mudar
nova rota, novas pontes, nova casa, novas fontes

Sem perceber a comandos obedece, fizeram-te máquina e adoece
Mas ainda não criaram a cura para tuas imperfeições
Reconhece-as, aceite-as, cuida delas e quem sabe poderá ver no teu caos as linhas das tuas marcas de viver ousadamente. Nas barreiras derrubas por tuas crises, batalhas na tua própria guerra vencida no detalhe de simplesmente amar viver.

Se te encantas com palavras, devo dizer delas ambiguidades.
Das incertezas de viver palavras são encantamentos, de fora ou de dentro, se toca, isso sim é coisa que vale.




Andrea Cunha
40 anos, 23 de Fé Cristã. Pós Graduada em Gerenciamento de Projetos. MBA em Gestão de Pessoas e Marketing. Graduação em Administração. Empresária na Padaria D’Chiquin.

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