Nos últimos anos, a tecnologia tem mudado drasticamente o mundo do design gráfico. Com a computação gráfica é possível ter acesso a uma variedade de ferramentas para trabalhar com tipografia, cores e layouts. No entanto, a evolução da tecnologia não parou por aí, e hoje estamos vendo novas rupturas tecnológicas que estão mudando a maneira como o design gráfico é criado e consumido.
Uma ruptura significativa é a crescente popularidade do design responsivo. Com o aumento do uso de dispositivos móveis, os designers precisam agora criar designs que se adaptem a diferentes tamanhos de tela e dispositivos. Isso significa que os designs precisam ser flexíveis e adaptáveis à resolução da tela do dispositivo do usuário. No Encontro Modal estamos atentos a isso de forma que o site de adapta quando acessamos pelo celular, tablet ou computador, oferecendo uma melhor experiência ao leitor.
Além disso, a Inteligência Artificial (IA), o chat GPT, também está impactando o design gráfico. Por exemplo, o uso de IA para criar designs de logotipos personalizados e exclusivos é uma das tendências mais recentes na indústria. As empresas podem agora alimentar um programa com informações sobre a sua marca e a IA irá gerar um logotipo exclusivo que melhor representa a marca. Isto tem sido muito discutido pois até que ponto a IA vai ser uma ferramenta útil ou diminuir a necessidade de designers e outros trabalhadores?
É importante estar cientes dessas rupturas tecnológicas e entender como elas estão afetando o mundo. Estar preparado para usar as novas tecnologias a seu favor e se adaptar às mudanças no mercado é fundamental para o profissional manter sua relevância.
Há também um dilema ético sobre a autoria dos conteúdos criados pela Inteligência Artificial. Quem seria o autor? É consciente atentar aos valores organizacionais na execução do trabalho, mantendo o alto padrão ético em suas práticas.
A sociedade como um todo passa por mudanças significativas à medida que a tecnologia evolui. O design gráfico é uma forma de Arte, aspecto humano e, portanto, mais humano que tecnológico. Compreender essa relação é um desafio constante, mas é imprescindível para que a evolução tecnológica caminhe em sintonia com o desenvolvimento humano e social.