:: Edição 007 :: Percepções

DIÁLOGO DOS SABERES

Pensando alguns eixos norteadores de um ambiente de diálogo dos Saberes e/ou Competências, considerando que, através de um reconhecimento atento se pode ler valores culturais, modo de ser e de se ver, de viver, de trabalhar, de significar projetos de vida: 

  • “Diálogo de Saberes” na construção do conhecimento ou na produção coletiva de conhecimentos: pressupõe um ambiente sem imposições normativas do lugar da “verdade” ou soluções prontas; 
  • Uma prática (reconhecimento atento) que envolve a participação de modo autônomo dos espaços de competências nos campos do conhecimento, pois se constrói na “síntese cultural” de sujeitos, uma relação dialógica na prática do saber ouvir, estimular, opinar, participar igualmente, como a disposição de trocar com o outro; 
  • Modos culturais de pensar e agir, a partir da relação mediada pelo outro e pelos sistemas simbólicos (ideologias, instituições);
  • Os conhecimentos produzidos são tomados como insumos (dados; objetos; material) para a reflexão e para traçar estratégias de intervenção buscando o interdesenvolvimento; 
  • O “Diálogo de Saberes” implica a consciência crítica para elevar a capacidade de análise e ampliar a visão de mundo; 
  • Questão da troca de saberes tem a ver com a disposição de mudanças, com mudanças de postura;
  • “Diálogo de Saberes”, um encontro de culturas e subjetividades;
  • Esse processo pressupõe a legitimação do que o outro pensa, diz e faz e da aceitação do risco da transformação mútua;  
  • Mudanças recíprocas na maneira de pensar, de dizer e de agir, em outras palavras, a viabilização do “diálogo”; 
  • Tais “espaços de criação” permitem relacionar perspectivas diferentes, representações sobre o mundo, sobre os outros e sobre si mesmos; projetos; relação com o saber.
Referências Bibliográficas

CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. Álvaro Cabral (trad) São Paulo: Ed.Cultrix, 1982.
 ______ A teia da vida. Newton Roberval Eichemberg (trad) São Paulo: Ed.Cultrix, 2006. 
HISSA, Cássio Eduardo Viana. A mobilidade das fronteiras: inserções da Geografia na crise da modernidade. Belo Horizonte: EDUFMG/Humanitas, 2002. 
MATURANA, Humberto. Cognição, ciência e vida cotidiana. Cristina Magro e Victor Paredes (orgs). Belo Horizonte: Ed.UFMG/HUMANITAS, 2001. 
_____ A ontologia da realidade. Cristina Magro; Miriam Graciano e Nelson Vaz (org’s) Belo Horizonte: Ed.UFMG, 1997. 
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica, tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. 
SILVA, Lenyra Rique da. Do senso-comum à geografia científica. São Paulo: Contexto, 2004.




Rovany Pimenta
61 anos de vida e Fé cristã. Doutor em Fenomenologia Existencial. Mestre em História Social. Pós-Graduado em: Teologia Filosófica Educacional; Psicoterapia de Orientação Analítica; Gestão em Educação e de Pessoas; Psicopedagogia – Aperfeiçoamento do Docente; Artes Cênicas – Educação Musical/ voz e regência. Bacharel em Teologia, Artes Cênicas e Psicoterapia de Orientação Analítica.
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